terça-feira, 22 de setembro de 2009

Em breve postarei no meu blog,um trabalho,que estou fazendo,sobre teoria literária
aguardem...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Silêncio...


No calar da noite, ouvia-se o silêncio...
E de tanto silêncio, meu coração eu escutava...
Até o barulho do silêncio eu escutava...
Meus pensamentos se tornaram palavras...

E eu as escutava, pareciam sinos a tocar...
E pensei: que força tem o silêncio!
Se ficassemos calados não falaríamos,
Mas nossas vozes seriam ouvidas...

Bruno Bellei...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dos mais belos seres, queremos mais...





Dos mais belos seres, queremos mais

De tal forma que não finde jamais a rosa da beleza,

Mas enquanto as mais maduras decrescem com o tempo,

Seus rebentos jovens possam relembrar suas memórias:

Mas tu, contratada a seus lindos olhos,

És auto-suficiente na luz de tua chama com tua beleza,

E crias a fome, onde está a abundância,

Inimiga de ti mesma, tu que és tão doce, a ti mesma tão cruel.

Hoje frescamente ornamentas o mundo,

E pareces a única capaz de anunciar a abundância da primavera,

Mas eis que dentro de teu próprio botão enterras tua essência,

E, tolinha, ocacionas um desperdício na natureza,

Tem pena do mundo, ou então isto seria egoísmo,

Consumir o quinhão que ao mundo se deve, e isto ao túmulo, e a ti mesma.






Mais Poemas de William Shakespeare

Veja lindos Poemas de Amor

SONETO LXXXVIII...



Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

William Shakespeare

A confiança...




Meus pensamentos me atordoam
Sinto-me sem confiança
Não acredito em mim
Oh! Agonia,detesto-te,saias de mim
Saias daqui agora e para sempre

Cala-te agonia de agouro de amor
Saias de mim baixa auto-estima
Preciso crer em mim
Valorizar -me,amar-me

A auto-confiança é a arma
Para o sucesso,para o amor
Quero que tu agonia vazes
De minha alma sofre na

Quero confiar em minha
Esplendida magnitude
Que minha alma tenha atitude

Ô inveja sai-as daqui e já
Deixai a minha mente
Desincorpore de meu ser

E que eu viva positivamente
Em conexão com o meu subconsciente
E que ele me deixe confiante
Para o que a vida
Me reserva adiante

Bruno Bellei

POEMA OLIMPICO...




Recordes são batidos
A pira olímpica foi acesa
Surgem fenômenos....
Fenômenos fracassam....

O mundo inteiro rende-se ao esporte
que faz uma guerra parar
para assistir ao surgimento
de fenômenos imbatíveis

como o já histórico nadador
Norte Americano “Michel Phelphs”

Somente o esporte é capaz de unir fronteiras
De apaziguar guerras ideológicas,ou políticas

Os atletas são como heróis
Imortais e insuperáveis
O favorito perde
O azarão vence

Pois assim são as olimpíadas
A maior festa do esporte mundial
Que tem o poder de erradicar fronteiras,
Culturas,línguas,e hábitos

Tornando a terra em
Um outro planeta
O planeta olímpico

Bruno Bellei

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Modernidade




Tão pobre de amor é a modernidade
Ninguém mais diz aquela frase:
“eu te amo”

o amor entre as pessoas acabou
esta frase ficou démodé
no mundo do século 21
dizer eu te amo a uma pessoa do mesmo sexo
é sinônimo de homossexualismo

eu queria mesmo era ter vivido
a era do romantismo
hoje quando você conhece uma dama
quer logo levá-la para a cama

eu já fiz muito disso
todos nos agimos deste jeito
instintivamente..

no mundo moderno Jazil o amor
de homem para homem
de mulher para mulher..

Bruno Bellei

O sitio...




Ah! Como eu queria ter um sitio
Bem no meio do mato
Para poder ver com os meus ouvidos
O galo cantar as 6 da manhã

Ai como seria extraordinário
Ver as 5 da manhã o nascer do sol
Em forma de peixe sem anzol

Pescar angústias no lago do meu sitio
E este sitio é o meu eu divino
O Deus que habita dentro de mim

Sim, este sítio está dentro de mim
Ele é o meu pé de aipim
Que foi plantado na minha alma
Que é filha do sol
Pois o meu sítio e eu
Somos unos...


Bruno Bellei

Peça teatral...




Ricardo:O amante milionário...

Original de Bruno Bellei
Peça teatral dividida em três atos

Distribuição (por ordem de entrada dos personagens no palco)

Ricardo (marido de Michelle homem rico de meia idade)
Michelle (esposa de Ricardo mulher de meia idade)
Marina(linda jovem,morena clara de 20 anos,amante de Ricardo)
Carina(filha de Ricardo jovem pervertida e ninfomaníaca,tem delírios de prazer com o próprio pai)
Rogério(rapaz de 20 anos,mal sujeito,morador de favela,namorado de Carina)

Época:ano de 2007


Cena 1

(cenário:mansão de Ricardo,cenário dividido em quartos,e uma grande sala,á uma bela escada que divide o palco,entre a grande sala,e os quartos)

(Ricardo esta sentado,em uma poltrona de luxo,lendo o jornal,enquanto que Michelle,esta,sentada na mesa da sala,tomando café da manhã,Carina,esta no quarto se aprontando para ir a faculdade,esta usa roupas provocantes,esta vestindo uma mini saia,
De jeans, bem acima dos joelhos,deixando a mostra suas cochas grossas,e um top verde,valorizando seus vastos seios)


Ricardo (sentado lendo o jornal)-que absurdo,o dólar aumentou hoje de novo ,alta de 0,10%
Michelle(na mesa tomando café da manha) e meu amor,esse pais não tem jeito,coitado do nosso povo,ainda bem que somos ricos

Ricardo- ainda bem que nada,isso afeta o rendimento da empresa,mais nem quero pensar nisso,quero curtir minhas férias,com você e nossa filha

Carina-(descendo as escadas com pressa para ir para a faculdade) mãe,bota só um dedinho de café pra mim,mais tarde eu como algo na cantina da faculdade

Michelle-(acalmando a filha) calma filha,você ainda tem meia hora,para sair de casa,porque você esta usando essa saia tão curta,está com uma aparência um pouco vulgar para ir a faculdade

Carina- (em um tom de voz grotesco ) olha aqui mãe eu já sou maior de idade,e uso a roupa que me der vontade,pois me sinto muito bem assim

Michelle-(respondendo a filha com certa grosseria) você esta com uma aparência de piranha,perecendo uma garota de programa

Carina (nervosa,com o que a mãe dissera,da um murro na mesa,e se levanta,e fala para a mãe)-vou pra minha aula que já estou atrasada,não tenho tempo para discutir com uma velha retrograda feito você,tchau(bate a porta da sala com muita raiva,e vai para a faculdade)

Michelle –(nervosa fala para o marido) você viu com a nossa filha esta mal criada e vulgar,ela saiu com uma saia curtíssima,não sei porque ela esta andando assim,era quando nova uma menina tão certinha.,nem gostava de sair á noite,e agora anda assim,feito uma garota de programa.

Ricardo(com tom de voz calmo) meu bem,isso é dá idade,nossa filha e bela,só tem 20 anos,toda garota nessa idade e assim,vai dizer que você não era?

Michelle –eu não,eu era do tipo normal,nem recatada,e nem vulgar,nossa filha esta muito mudada,ela é quem sabe da vida dela,já é maior de 18 sabe o que quer da vida,não vou mais me meter na vida dela.(sobe para a suíte do casal para tomar banho)

(Ricardo pega o telefone sem fio,e liga para marina,que esta na faculdade,esta e colega de turma de sua filha)

Ricardo- ola minha gatinha,estou com saudades de você,como está a aula?

Marina (ao celular)-estou saindo já,o que você acha da gente sair mais tarde?

Ricardo- não vai dar,minha mulher esta em casa,fica para outro dia

Marina- vou dar uma saidinha com Carina,ela nem desconfia que temos um caso,vamos
Ao shopping ver umas roupas,beijos meu gato

Ricardo- vê se vocês não demoram,qualquer coisa vem aqui mais tarde jantar com a gente

Marina- e você tem razão,e melhor saímos outro dia,mais a sua esposa não vai desconfiar da gente?

Ricardo- não vai nada,vou dizer a ela que você veio aqui a convite de Carina,ela vai pensar que vocês vão estudar

Marina- boa idéia,diga isso a sua mulher,você e um gênio,te amo meu coroa

Ricardo- também te amo minha gatinha,beijos

Marina- beijos

(desligam o telefone,Ricardo sobe as escadas e vai atrás de Miclelle)


Ricardo- querida você já saiu do banho?

Michelle- já querido,vou por uma roupa,vou dar um pulinho,na casa de uma amiga.

Ricardo(curioso) que amiga?

A Jurema,uma amiga antiga da faculdade,não nos vemos a uns 10 anos.

Ricardo (não esta mais curioso,este não tem mais desejos sexuais pela esposa)pode ir amor,vou ficar lendo a nova revista que comprei

Michelle-(da um beijo do tipo Celinho no marido) tchau querido

Ricardo -se cuida meu amou

(Ricardo,agora está sozinho em casa,de repente,toca a campainha)

Ricardo -quem será a essa hora?(abre a porta,é sua filha e Marina,Ricardo da um olhar de espanto,ao ver sua filha acompanhada de sua jovem amante)

Carina- pai essa e minha melhor amiga da faculdade,Marina

(Ricardo e Marina se olham espantados,como poderia haver tamanha conhecidencia,de sua jovem amante ser colega de classe de sua filha)

Ricardo(fingindo não conhecer Marina) muito prazer minha jovem,meu nome é Ricardo,e o seu?

Marina(também desfarça)Marina,sou muito amiga de sua filha

Ricardo- se vocês quiserem podem sentar no sofá,vou buscar uma bebida,vocês aceitam um drink?

Marina-não,muito obrigada,não costumo beber bebidas alcoólicas,durante o dia

Carina- pai,eu aceito um dedinho só de vodika

(as duas estão sentadas no sofá,Carina esta usando uma sai jeans curtíssima,com suas torneadas coxas á mostra,Marina usa calça jeans e uma blusa azul,esta não possui uma aparência tão vulgar,Ricardo senta-se em sua luxuosa poltrona,tomando seu drink)

Ricardo(elogiando a filha) nossa minha filha,você esta com um par de coxas lindos,se eu não fosse seu pai certamente acabaria me separando,e me casaria com você

(Carina,pervertida como sempre levanta um pouco a mini saia,deixando sua calçinha de rena á mostra,para seduzir seu pai Ricardo)

Ricardo-(pensando com sigo mesmo)ai que vontade de transar com Carina,que coxas,que vulgar é essa ninfeta,mais não posso pensar isso,de minha própria filha,mais se ela e minha filha,então por qual motivo ela me seduz desse jeito?,ela também deve ter algum prazer físico por mim.

Carina- claro pai,puxei a genética da mamãe,ela também tem um belo corpo,não é?

Ricardo- E sim filha

(Marina,observa,a conversa entre os dois,sente um pouco de ciúmes,mais não liga,afinal Ricardo e casado com Michelle,e marina sabe disso,e pensa num átimo de segundo:se eu já sei,que ele e casado,obviamente,sou dividida com outra mulher,mais ser dividida com a filha seria estranho demais,não sabia que Carina tinha uma queda pelo próprio pai,há um complexo de Édipo na família? Isso e muito estranho!

(Ricardo,tenta mudar de assunto,resolve falar sobre a carreira da filha e respectivamente da amante)-o que vocês pretendem fazer da vida após se formarem em direito?

Marina- (em tom calmo)eu pretendo ser promotora,e você Carina?

Carina- bom,pretendo ser juíza,vamos ver né,não gosto de prever o futuro,afinal
A Deus ele pertence!

(a porta da grande sala da mansão se abre,é Michelle,que chegara da casa de sua velha amiga Jurema)

Michelle -ola,quanta gente aqui em casa(da um beijo na boca do marido,e no rosto de Carina,e pergunta)quem e essa bela morena?

Ricardo (responde)-E Marina,amiga de faculdade,de nossa filha

Michelle- nossa ela lembra demais eu,quando tinha meus 20 anos

Ricardo-(pensando com sigo mesmo) como é que pode , Miclelle com seus vinte anos,era a cara de Marina,minha vida é feita de duas conhecinencias,minha amante é amiga de minha filha,e também a cara de minha mulher quando mais jovem!

Michelle (fala para Ricardo)-o que ouve amor,porque esta tão calado?,parece um pouco assustado,o que á com você ?

Ricardo- nada meu amor só um pouco de sono(dando um ar de desentendido)

Michelle - porque esta com sono?,você acordou tão tarde,acho que eram 11 da manhã

Ricardo(muda de assunto) vamos comer algo,estou faminto

Carina- que tal pedirmos um pizza?

Ricardo- boa idéia filha

(Carina liga para a pizzaria,na qual trabalha Rogério,seu namorado,que nas horas de folga,faz pequenos furtos,e vende droga)

Carina- alo eu gostaria de uma pizza gigante sabor calabresa

Rogério- oi minha gatinha,é você?

Carina(não responde,afinal sua melhor amiga,e os seus pais,estão ao seu lado na grande sala da mansão de Ricardo)

Rogério:qual o endereço?

Carina: (da o endereço da sua mansão a Rogério,ele não sabe onde ela mora,afinal eles tem apenas um caso)é rua Castro Alves 178 casa 18,é uma bela e grande casa,é fácil de achar.

Rogério:estou indo já meu filé beijos tchau



Galera comentem o que acham desse trecho do primeiro ato de uma Peça que comecei a escrever em 2007.pois não dei continuidade,pelo fato de não saber situar as personagens em cena .gostaria de fazer um curso de roteiro para teatro mas não achei nenhum aqui no Rio. gostaria muito de aprender técnicas de roteiro para teatro.

Um grande abraço a todos que curtem o meu blog.

Bruno Bellei

Um Novo Ideário...








RESUMO SOBRE O ARTIGO UM NOVO IDEARIO DO RENOMADO CRITICO LITERARIO Silviano Santiago


1-A poesia social de Castro Alves e de Sousândrade,o modernismo de Franklin távola, a ultima ficção citadina de Alencar já diziam muito,embora em termos românticos,de um Brasil em crise. de fato,a partir da extinção do tráfico,em 1850,acelera-se a decadência da economia açucareira: o deslocar-se do eixo de prestigio para o sul e os anseios das classes medias urbanas compunham um novo quadro para a nação,propicio ao fermento das idéias liberais,abolicionistas e republicanas. de 1870 a 1890 serão essas as teses esposadas pela inteligência nacional,cada vez mais permeável ao pensamento europeu que na época se constelava em torno da filosofia positiva e do evolucionismo. Conte, Taine,Spencer,Darwin e Haeckel. Foram os mestres de Tobias Barreto,Silvio Romero e Capistrano de Abreu e o seriam,ainda nos fins do século,de Euclides da cunha,Clóvis Belilacqua,Graça Aranha e Medeiros e Albuquerque,enfim dos homens que viveram a luta contra as tradições e o espírito da monarquia.

2- os anos 60 tinham sido fecundos como preparação de uma ruptura mental com o regime escravocrata e as instituições políticas que o sustentavam.
E o sumo dessas criticas já se encontra nas páginas de um espírito realista e democrático,Tavares Bastos que advogava o trabalho livre nas suas admiráveis cartas do solitário (1862) e uma política aberta de imigração na memória sobre Imigração,1867.


3- O tema da abolição e,em segundo tempo o da republica serão o fulcro das opções ideológicas do homem culto brasileiro a partir de 1870.raras vezes essas lutas estivem dissociadas: a posição abolicionista,mas fiel aos moldes ingleses da monarquia constitucional,encontrou um seguidor no ultimo grande romântico liberal do século XIX:Joaquim Nabuco .mas a norma foi a expansão de uma ideologia que tomava aos evolucionistas as idéias gerais para demolir a tradição escolástica e o ecletismo de fundo romântico ainda vigente e pedia á França ou aos Estados Unidos modelos de um regime democrático.

4- hoje,depois de mais de trinta anos:hoje que são elas correntes,e andam por todas as cabeças,não tem mais o sabor de novidade,nem lembram mais as feridas que,para as espalhar,sofremos os combatentes do grande decênio:positivismo, evolucionismo, darwinismo,critica religiosa ,naturalismo,cientificismo na poesia e no romance,folclore,
novos processos de critica e de historia literária,transformação da intuição do direito e da política,tudo então se agitou e o brado de alarma partiu da escola Recife.


5- descoberta a ênfase de Silvio,explicável nas memórias de um lutador que se crê injustiçado,o texto abre bem ás mudanças do tempo .apenas deveríamos acrescer que “o movimento subterrâneo que vinha de longe” se originava nas contradições da sociedade brasileira do II império,que os compromissos do período romântico já não bastavam para atenuar. Pelos meados do século desapareceram em todo o Ocidente os suportes do romantismo passadista: não tinham mais função social a velha nobreza e a camada do clero.

6-O Realismo ficcional aprofunda a NARRAÇÃO DE COSTUMES CONTEMPORANEOS da primeira metade do século XVIII (Lesage ,Defoe, Fielding,Jane Austen...) nas obras desses grandes criadores a burguesia durante o século XIX foram rasgando os véus idealizastes que ainda envolviam a ficção romântica. desnudam-se as mazelas da vida publica e os contrastes da vida intima. O escritor realista tomará a serio as personagens e se sentirá no dever de descobrir-lhes a verdade,no sentido positivista de dissecar os móveis do seu comportamento.

7- o ponto mais alto e mais equilibrado da prosa realista brasileira acha-se na ficção de Machado de Assis. O seu equilíbrio não era o goetheano – dos fortes e dos felizes,destinados a compor hinos de gloria a natureza e ao tempo;mas o dos homens que,sensíveis á mesquinhez humana e á sorte do individuo,aceitam por fim uma e outra como herança inalienável,e fazem delas alimento de sua reflexão cotidiana.
O Machado que se indignará quando jovem cronista liberal,ante os males de uma política obsoleta,foi mudando nos anos de maturidade o sentido do combate,e acabou abraçando como de fado eterno dos seres o convívio entre egoísmos,até assumir ares de sábio estóico na pele do conselheiro Aires.

8- Raul Pompéia partilhava com Machado o dom do memorialista e a finura da observação moral,mas no uso desses dotes deixava atuar uma tal carga de passionalidade que o estilo de seu único romance realizado,o Ateneu,mal se pode definir,em sentido estrito,realista;e ja houve quem o dissesse impressionista,afetado pela plasticidade nervosa de alguns retratos e ambientações, por outras razões se poderiam nele ver traços expressionistas,como do mórbido e do grotesco com que deforma sem piedade o mundo do adolescente. Que o livro guarde estreitas relações com o passado do autor,parece hoje verdade assente: “o romancista se vinga” – é a tese de Mario de Andrade;e a sondagem psicanalista não hesita em detectar o complexo edipiano. No afeto do menino Sergio pela mulher de Arstarco, o diretor do “Ateneu” execrado como o pai tirano.
Raul Pompéia era artista cônscio do seu oficio de plasmador de signos, ficasse a sua obra no plano projetivo das angústias e no seu desafogo por certo não teria ultrapassado o limitar da literatura de confidencia e evasão que marcou quase toda a prosa romântica.

9- Em Aluísio de Azevedo a influencia de Zola e Eça é palpável,e quando não se sente,é mau sinal:o romancista virou produtor de folhetins. Aliás,trata-se de um caso raro e precoce de profissionalização literária:”Aluízio de Azevedo- disse Valentim Magalhães- é no Brasil talvez o único escritor que ganha o pão exclusivamente as custas de sua pena,mas nota-se que apenas ganha o pão: ”As letras no Brasil ainda não dão para a manteiga” essa luta com a pena pelo pão certamente explica o desnível entre seus romances sérios ( O mulato,Casa de Pensão,O Cortiço) e os pastelões melodramáticos de “Girãndola de amores,a Mortalha de Alzira...) e talvez á mesma causa se possa atribuir o estranho abandono das letras que se lhe nota a partir dos quarenta anos,quando entra para a carreira diplomática e se elege membro da academia recém formada.


10- a forma critica de Coelho neto conheceu os extremos do desprezo e da louvação,desde “o sujeito mais nefasto que tem aparecido no nosso meio intelectual”,de Lima Barreto,a “o maior romancista brasileiro” desde Otávio de faria.
É verdade que,depois dos ataques modernistas,se tornou sensível certo desejo de ponderação,de meio-termo,ao se falar dos malsinados medalhões do pré-modernismo. Muito louvável, por que justo,o cuidado de não se repetirem preguiçosamente anátemas implicáveis.
Mas quando se usa a palavra “reabilitação”,carregando-lhe o acento valorativo,também se faz mister outro tanto de ponderação e meio-termo.reabilitar em que sentido? Se em nome de uma determinada doutrina estética. então urge primeiro demonstrar a sua validade para ontem e para hoje;mas,se em nome de um pensamento causalista (Coelho Neto teria escrito como o exigiria seu tempo), já não seria o caso revalorizá-lo,se não apenas de situá-lo e compreendê-lo.veja-se,pois,como é tarefa crítica delicada- bem como amiga de improvisações culturais e sentimentais.


Silviano Santiago

Resumo de Bruno Bellei

A Burka...




Por trás de ti burka
Há uma bela mulher
Tão bela quanto o céu azul de um dia de verão
Tão bela quanto os anéis de Saturno
Tão bela quanto o cosmos do universo

A burka esconde a mulher do oriente
Confundindo-nos
E ficamos curiosos a saber
Quem é a bela mulher que
Esta por detrás daquela solene burka

As guerras da Palestina
Deixam a burka triste
Porém a beleza da mulher muçulmana
Ofusca os olhares de destruição
E de morte causados pelas guerras

A dança do ventre me hipnotiza
Me conquista ver o ventre de uma odalisca balançar
Para lá e para cá

Me fazendo delirar
De tesão carnal
De tesão espiritual
De prazer
De amor

A odalisca me conquista
Com a sua voraz sensualidade
Que passa de longe
Da vulgaridade
De uma mulher Ocidental

As odaliscas são Deusas de carne e osso
De alma e coragem
Omitindo todo o seu charme e sensualidade
Que os dogmas do Alcorão
Se irmanam as ideologias de Alah
Que nunca iria dizer não a amostragem
Do rosto de uma odalisca

Oh infortunados sheiks Árabes
Com os seus Haréns
Com as suas poligamias
Se contradizendo aos princípios de Alah
Pecando e amando luxuriamente .......
Deixais a burka da odalisca cair
E mostra-nos
O seu escultural corpanzil
Que hipnotiza
América, Ásia, Europa, África, e Brasil...




Bruno Bellei

domingo, 23 de agosto de 2009

PARABÉNS...


BRUNO, QUERO TE PARABENIZAR POR TÃO BELAS E ENRIQUECEDORAS OBRAS, CONTINUE ASSIM, E TERÁS NO AMANHÃ BREVE, TEU SONHO REALIZADO...TEU PAI, EL GITANO WLADIMIR!

ALMA SEM PAZ...





Porque tantos pensamentos me assolam a mente?
Um após o outro, sem parar...e que tanto me
Preocupam?

Porque sou assim, sem paz, sem quietude, com dor?
Na vida pensam que sou feliz, seguro, que tenho luz...
Mas dentro de mim, só há tristeza, muita tristeza...
E uma escuridão que não tem fim...

Por mais que a luz do sol me envolva,
Dentro de mim não há luz,
Sou de alma melancólica e insegura...

Viajo no escuro do universo que está
Dentro de mim...
Às vezes algumas estrelas aparecem,
Mas logo são engolidas pela
Imensidão das trevas que não tem fim...

A esperança está longe da minha alma...
O tempo só me faz ansiar,
Por uma coisa que não sei o que é...
Talvez um pouco de paz? Quem sabe?

Não sei, oh! infame vida sem valor,
Que me arrebata o sossego e desanima meu coração,
Quando, em que dia terei a tão sonhada
Paz...?

Luiz Antonio Bellei

ÓDIO...


( Aos que tentaram me derrubar...)


Sinto tanto rancor em minha alma
Pelas maldades que me fizeram
E eu não tive como revidar...

Senti raiva demais, esse pernicioso sentimento
Que me consumiu muito tempo...
Quero vingança, ah! como quero!

Ver as amebas que mal me fizeram
Levando-me a um triste fim,
Serem mortas em um frasco de cultura!

Cultura de vermes que comem a carne podre
E vomitam seus despojos em esgotos fétidos
Que são consumidos por víboras!

Escórias da humanidade que aqui
Fazem o que?
Maldades por desatinos leves
Que a nada levam?

Vis sarcófagos de múmias carcomidas
Que a inveja dominou suas mentes
Insanas e desequilibradas,

E que por falta de competência,
Disseminam suas atrocidades
Pelos que tudo conquistaram
As custas de suas labutas!
.

Fetos podres estragados que deveriam
Estar em uma latrina fedorenta
E cagada...

Mas que ainda continuam por aí
Vivendo ao lado dos iluminados
Como se luz tivessem...

Seres trevosos e malévolos,
Que seu lugar seriam as
Covas cemiteriais...

E que após suas mortes, habitassem
A escuridão do umbral tenebroso
Em milênios de tortura espiritual

Esperando um alívio
Que jamais virá...


LUIZ ANTONIO BELLEI...

POESIA SEM NEXO...


Na poesia não há rimas nem fundamentos,

Apenas palavras...

Palavras absurdas e sem nexo, que são escritas

Pelo escriba, que desconhece o sentido da língua e

Assim escreve nas páginas apenas vazios, vazios

De amor, de paixão, de ódio, de intolerância, vazio

De tudo...

De tudo o que pensa, que fala, que sabe, que escreve,

Que comenta, que fuxica, que mente, que absorve, que

Sobe pelos ventos e encosta-se nas nuvens, e cai sobre a terra

Em forma de chuva...

Chuva ácida que mata, que extermina e que sem nexo,

Se compara as poesias, que ascendem em idéias na mente

Do poeta...

Que no divã da loucura de poetar, poeta sem ritmo,

Poeta sem astúcia, sem coragem, sem nada...no vazio!

Naquela mórbida poesia, que em prol dos navios que

Aportam no caís sem marinheiros completamente vazios!

Fantasmas serão?

Na América sem piratas, mas apenas com descobridores,

Que ali aportaram para colonizar a terra vazia, vazia

De gente e vazia de dor...

Mas que na sua ignorância lutaram por amor à terra

Que sempre os acolheu,

Mas que agora não os acolhe mais...

Terra sem rancor, sem ódio, que foi dominada por

Estrangeiros que com suas naus ali atracaram,

Em sua cobiça de ouro e riquezas, sem pensarem

Nos miseráveis aborígines que ali viviam sem dor...

Mas que agora guerreiam com homens que os

Querem escravizar, tirando sua liberdade

E seu bem estar...

Homens valentes os da terra invadida,

Que mesmo sem poder se igualar em armas,

Valentes lutam por sua morada angelical...

Que no começo das eras conquistaram,

E hoje lutam para não perdê-la...

Mas o que tem a ver a poesia, o nexo e as naus?

Ninguém sabe ou sabe, mas que tudo é sem nexo e vazio é!

Talvez seja coerente, cheio e tenha sentido...

Porque na cabeça dos tolos e dos astutos,

Tudo faz sentido, tem nexo e rima,

Salve a América, a poesia e o poeta...

Luiz Antonio Bellei

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


GABI...

BELA MENINA
QUERO-TE NUMA ESQUINA
ONDE NO CAMINHO PARA O AMOR
VOÇE É MINHA FLOR...

TÃO LINDA E JOVIAL
EM TI HÁ MUITA BELEZA
QUE ESPANTA MINHA TRISTEZA
A TI NÃO QUERO NENHUM MAL...

VENHA PARA MINHA VIDA
AGUARDE A MINHA PARTIDA
QUE NÃO TERÁ VOLTA
MEU AMOR TE ESQUALTA...

NASCI PARA SER TEU,
PRINCIPE ROMEU...
NUM CASTELO DE CARINHO
TU ÉS A FLOR DO MEU NINHO...

Bruno Bellei

Dedico este poema a Gabrielle Espósito

AVE DE MEL...

QUE PAIRA NO CÉU
COM GOSTO DE MEL
TEVE MORTE CRUEL
TUAS ASAS BATEM FEITO VÉU

NUM GRANDE MAR DE CÉU INFINITO
AVE QUE REPOUSA EM PAZ
POIS AGORA QUE JAZ
ESTAIS NUM GRANDE LABIRINTO

FOS-TE EMBORA
POIS JÁ ERA A TUA HORA
TUA VIDA NÃO TEVE DEMORA

GRANDE AVE CARINHOSA
QUE PIAVA TODA DENGOSA
COMO TÚ ÉS AINDA AMOROSA


IM MEMORIUM A MINHA CALOPSITA...

Bruno Bellei

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


Só asneiras

Não consigo mais escrever nada
Sou uma árvore parada
Sou um poetinha de merda
Incrédulo ,inculto,sou um anti-intelectual.

Falo asneiras
Falo besteiras

Estou longe de ser um erudito
Sou poeta do povo
Que como feijão com ovo

Não falo Inglês
Nem sou burguês

Tenho hábitos de um bosssal (acabo de usar 3esses )
e percebo que a consoante (s)
pode ser escrita por extenso.

Pra quem disse no inicio do poema
Que não consegue mais escrever
Estou surpreendido comigo mesmo.
Pois agora percebo
Que pra ser poeta é bem simples:
Basta só ver pássaros
No escuro do meio dia.

Bruno Bellei

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu nunca Tive O Carlitos Tevez


TROCADILHOS

Porque existem os sentimentos?
Porque medo se chama medo?

Porque alegria se chama alegria?
Porque a vida existe?
Porque as coisas acontecem?
Talvez eu nunca terei essas respostas
Talvez nem Deus poderá me responder

Como será Deus?
Será um ser físico?
Será um homem ou uma mulher?
Ou será uma energia?

Essas perguntas estão muito aquém
De serem respondidas pela mente da humanidadeMas quem será Deus de verdade


Bruno Bellei

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


O pássaro

O pássaro voou
Bateu suas asas
E foi ao infinito

Avisando que
Jamais voltaria
Pois ele buscava
Infinitamente a liberdade

Que esta por
Toda parte

E para alcançá-la
É só bater
As asas

E voar, voar e voar......
Rumo ao nada


Bruno Bellei

Bíblia

Tu és o grande livro sagrado
Um best-seller
A ser batido
Mais que tu
Nenhum livro foi vendido

Tu contas a historia
Do divino
Do sagrado
Do enigmático
De suas proezas e milagres

Não só o cristianismo
É representado por ti
Mais sim todas as religiões cristãs
Porem há sim o perdão
E não o pecado

Tu és a criação dos homens
Que ti escreveram
Para parafrasear
Os ditos do sagrado

Que morreu na cruz
Seu nome e Jesus

Bruno Bellei

A chuva

A chuva cai
O sol nasce
O amor brota
A vida existe
Para buscarmos
A felicidade

Que existe
De verdade
No meu, no teu coração
Estes versos espantam
A solidão do meu coração

Que bate por ti irmão
Que viemos da mesma ilusão
A do coração
Que é verdadeira
O amor não é uma brincadeira

Bruno Bellei

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Alto astral é:

Não ligar para as coisas ruins da vida,
E saber lidar com as derrotas!
Alto astral é vencer e não ser orgulhoso,
É também fazer o bem, a quem lhe faz o mal...

Alto astral é viver num conto de fadas,
Mesmo que esse conto seja de bruxas...

Ter alto astral,
É mais do que vencer as forças do mal,
É lidar com os inimigos,
Como se eles fossem bons amigos...

Ser alto astral é não desejar o mal,
A quem não te desejar o bem...

Alto astral é sorrir
Na hora de chorar,
É dividir o pão
Com o próximo,
Quando não tiver o que comer...
É chorar, ao olhar
O outro sofrer...

É esquecer que a vida é triste!
É esperar um novo dia,
Que nascerá com um lindo sol
E com muita energia...

Alto astral é o que há de melhor,
Mesmo quando estamos em uma pior!


Bruno Bellei...

Soneto do amigo

Amigo tu estas póstumo em mim
Quando tu partir
Meu pranto rolará de dor
Tua partida é a minha ida
Para o meu calvário de lembranças
Que tenho de ti

Lembranças de momentos que
Não voltarão mais
Pois tu estas em minha mente
E nunca partira dela

Nem quando jaz meu espírito
Partir de meu corpo

Amigo te procurarei pelo
Infinito que tem fim
Este fim é a cerne
Da nossa amizade

Que nem a eternidade
É capaz de separar
Pois amigo
Um dia sei
Que vou te encontrar



Bruno Bellei

Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras - porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas" Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira ......Ferreira Gullar

Não digas.....

Não digas que falei de amor
Não digas que senti a tua dor
Não digas que a tua vida
É um filme de terror

Não digas que vais morrer de amor
Não digas que ti deixei
Não digas que não ti amei

Não digas que não liguei
Não digas que não beijei
As tuas tênues entranhas
Que tanto almejei

Não digas que é tarde
Não digas o quanto arde
O amor que tu sentes por mim

Digas que me ama
Na dor e na cama
Na pele,na alma

Não digas que eram
De plástico as flores que ti dei
Só me digas
Eu te amo


Bruno Bellei

Análise critica do livro
“Lucíola” de Jose de Alencar



A trajetória do romance “Lucíola” do memorável escritor Brasileiro Jose de Alencar,narra a historia de uma moça de boa família,católica por devoção familiar,que acaba se prostituindo,não por prazer ao sexo,mais sim aceitando as moedas,que um rapaz chamado Couto,que oferece,moedas em troca de uma noite de prazer com Lucia,que era seu nome de cortezã,pois o seu nome verdadeiro era Maria da Gloria.
Entretanto.como mencionei,acima Lucia acaba aceitando,as miseras moedas de Couto,na narrativa Alencariana,o autor nos narra como foi o memorável fato ocorrido,na voz de Lucia.

“- Esse homem era o Couto
Ah!
Ele tirou do bolso alguma moedas de ouro,sobre as quais me precipitei pedindo-lhe de joelhos que mos desse para salvar,a minha mãe,mais senti os lábios que me tocaram e fugi,oh não posso contar-lhe que esta foi a minha:três vezes corri espavorida ate a casa adiante daquela agonia sentia remanescer a coragem,e voltava.não sabia o que queria esse homem,ignorava então o que é a honra e a virtude de ser mulher:o que se revoltava em mim era o pudor ofendido desde que os meu véus se despedaçaram cuidei que morria;não senti mais nada,nada senão o contato frio das moedas de ouro que eu cerrava na minha mão crispada.”


Esta passagem da obra Alencariana, mostra como ocorreu o fato,de Lucia ter aceitado as moedas que o Couto lhe ofereceu,é notório que Lucia,tenta se esquivar das tentativas do Couto,já que Lucia se sente ameaçada pelos assédios de Couto,Lucia sente que aceitando aquelas miseras moedas estaria traindo aos seus próprios princípios de moça de família católica do século XVIII.mais na hora as miseras moedas do Couto,falaram mais alto,que o seu pudor,e a sua vergonha,Lucia,acaba tendo uma relação sexual com Couto,em troca de dinheiro,mais não se trata de um vintém qualquer,este dinheiro,é a única saída,que a bela jovem tinha para salvar a sua família da tenebrosa febre amarela,já que o medico da família,que nada cobrava havia caído de seu cavalo,e o dinheiro que Couto lhe deu iria servir para custear a cura de sua família da febre amarela.com o dinheiro ganho,Lucia salvou a vida de seu pai e da sua família.
A própria Lucia diz:


“O dinheiro ganho com a minha vergonha salvou a vida do meu pai e trouxemos um raio de esperança (...)”


Esta passagem ,mostra que o dinheiro ganho por Lucia,mesmo que de forma vergonhosa,para a sociedade oitocentista ,que era um tanto que preconceituosa,salvou
A vida de seu pai,já que este era junto com sua irmã,o único familiar que não foi abatido pela febre amarela.

Com o mesmo dinheiro,fruto do ato sexual que tivera com Couto,Lucia também pode custear os velórios de seus entes mortos,já que seu pai também estava falido como ela.
Entretanto,seu pai ficou curioso de saber como Lucia fez para conseguir este dinheiro,e indagou para a filha.


“quem te deu este dinheiro?...roubas-te?”

Lucia contou-lhe,toda a verdade.

“contei-lhe tudo;tudo o que eu sabia na minha inocência”

É de fato notório,que Lucia aceitou as moedas do Couto,de forma inocente,com a intenção de salvar a família,e ao seu pai,entretanto,a bela Lucia foi expulsa de casa pelo pai,feito este fato,Lucia indagou ao pai.

“- a ti que lhe salvaste a vida?”

Nesta passagem,Lucia afirma ao pai que salvou,a sua vida,e que seu pai não foi grato ao o que Lucia fez por ele.

Passado,algum tempo,Lucia também contraiu a febre amarela,e o medico lhe ofereceu um remédio,para curara,ela alem de estar doente,estava esperando em seu ventre um filho de Couto.a linda Lucia acabou morrendo,por ter abortado o filho que esperava de Couto,sua morte foi causada por uma infecção,causada pelo aborto,em seus últimos segundos de vida,Lucia confessou a Paulo,que o - amava perdidamente desde o seu primeiro encontro,Lucia pediu a Paulo para ele cuidar de sua irmã Ana,aquém deixou um testamento,de cerca de cinqüenta contos de Reis,como fosse sua filha,Lucia queria que sua irmã se casasse com Paulo,o mesmo recusou,o convite,Lucia morreu dizendo:

“Sou sua noiva eterna, sua noiva no céu.”





Bruno Bellei.

QUEM SOU EU!!!!Sou um vento que vaga...Envolvendo todo o seu ser Sou como a lua no céu claro,Com segredo a esconder...Sou vaidosa e impetuosa,Na minha maneira de ser Sou sincera e carinhosa,Para quem de fato merecer...Sou romântica e talentosa,Faço da vida uma reflexão.Mas às vezes sou impiedosa,Com quem fere meu coração...Sou sensível e sonhadora,Sou leal a quem me querNão sou anjo ou pecadora...Sou simplesmente uma mulher.

Helen Susy...uma grande amiga

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


A lixeira

Jogo na lixeira de metal, toda bordada de aço, todas as minhas más
Recordações, que eu anotava, entre os meus quinze e vinte anos de idade.
Essa recordações, eram anotadas em um minúsculo caderno, que ficava em
Minha escrivaninha, situado no meu quarto.
Eu anotava no mencionado caderno coisas como: decepções
Amorosas, cartas de amor, bilhetes românticos: enfim, mil e umas anotações, de diversos
Sentidos da vida... tudo, tudo isso um belo dia foi jogado na lixeira de metal, pois era uma forma de eu apagar o meu incômodo passado e começar uma nova vida.
Coitada da lixeira!

O Poema do ócio

Não quero trabalhar
Quero rimar versos
Versando prosas
Rimando ao luar

Não quero bater o cartão
Nem ter patrão
Não quero ter horário
Para nada
Só para escrever

Sobre a vida
Sobre a morena
Sobre a cantiga

Nada de ônibus lotado
Nada de hora do rush
Nada de engarrafamento
Vida sem sofrimento

Quero seresta ao luar
Quero viajar
Quero passear
Quero navegar

Minha profissão é ser poeta
Cultivando a ociosidade da vida
Vendo o tempo passar
Vendo a chuva cair
Vendo a neve cessar
Vendo o outro se matar
De tanto trabalhar

Sem menosprezo a ninguém
A nenhum trabalhador
Pois eu sei como é a dor
De quem se mata de suor
Pois o poeta trabalha só

Com a conexão da alma
Interligada com Deus

Quero labutar versando
Versos de solidão
Sem pranto
Sem suor
Sem terror
Trabalhar é um horror

Bruno Bellei

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dispersão...


Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto E hoje, quando me sinto, é com saudades de mim.Passei pela minha vida um astro doido a sonhar.Na ânsia de ultrapassar, nem dei pela minha vida...Para mim é sempre ontem, não tenho amanhã nem hoje:O tempo que aos outros foge cai sobre mim feito ontem.(O Domingo de Paris Lembra-me o desaparecido que sentia comovido "Os Domingos de Paris": Porque um domingo é família, é bem-estar, é singeleza, e os que olham a beleza não têm bem-estar nem família).Pobre moço das ânsias... Tu, sim, tu eras alguém! E foi por isso também que me abismastes nas ânsias. A grande ave doirada bateu asas para os céus, mas fechou-se saciada ao ver que ganhava os céus.Como se chora um amante, assim me choro a mim mesmo: Eu fui amante inconstante que se traiu a si mesmo.Não sinto o espaço que encerro nem as linhas que protejo: Se me olho a um espelho, erro... não me acho no que projeto. Regresso dentro de mim mas nada me fala, nada!Tenho a alma amortalhada, sequinha dentro de mim.Não perdi a minha alma, fiquei com ela, perdida. Assim eu choro, da vida, eu nunca vi... mas recordo a sua boca doirada e o seu corpo esmaecido, em um hálito perdido que vem na tarde doirada.(As minhas grandes saudades são do que nunca enlacei. Ai, como eu tenho saudades dos sonhos que sonhei!... ) E sinto que a minha morte —Minha dispersão total —Existe lá longe, ao norte,numa grande capital.Vejo o meu último dia pintado em rolos de fumo, e todo azul-de-agonia em sombra e além me sumo.Ternura feita saudade, eu beijo as minhas mãos brancas...Sou amor e piedade em face dessas mãos brancas. . .Tristes mãos longas e lindas que eram feitas pr'a se dar ninguém mas quis apertar tristes mãos longas e lindas... Eu tenho pena de mim, pobre menino ideal...Que me faltou afinal?Um elo? Um rastro?... Ai de mim!Desceu-me n'alma o crepúsculo;Eu fui alguém que passou.Serei, mas já não me sou...

(Mario de sá Carneiro)

Mas eu...


"Mas eu, em cuja alma se refletem As forças todas do universo, Em cuja reflexão emotiva e sacudida Minuto a minuto, emoção a emoção, Coisas antagônicas e absurdas se sucedem — Eu o foco inútil de todas as realidades, Eu o fantasma nascido de todas as sensações, Eu o abstrato, eu o projetado no écran, Eu a mulher legítima e triste do Conjunto Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água.(Álvaro de Campos) " heteronômio de Fernando pessoa"

NÃO SEI...

O que há em mim
Porque sou assim
Tão triste e melancólico
Nada mais me da prazer
Só sofrer me faz feliz

Não tenho prazer
Sofrer é a minha maior alegria
Que tanto me entristece
Não tenho nada
Só tenho a mim mesmo

Todos os dias choro lagrimas
Que caem dos olhos da minha triste agonia
Nada mais me satisfaz
Entreguei-me ao gás
Aos pecados da gula

Tentei comprar a felicidade com cartão de credito
E vender minha alma
Sem parcelamento
Acabando de vez com meu sofrimento

Não sei o que faço cá neste planeta
Tenho ódio da vida
E deste sistema
Não sei o que será me mim
Daqui a um segundo
Não sei o que será do meu fim..
Quero que se dane o mundo..

À uma Rosa...



( Dedico esta poesia a minha avó materna Rosa de Afonseca Veloso)



Dedico a ti Rosinha,
Este papel em forma de poesia...
Pois bem sei que não posso dar-lhe
Nenhum bem material,
Mais sim inúmeros bens espirituais,
Que possuem muito mais valores do que os bens materiais!
Ser neto de uma Rosa
Vale muito a pena...
Perto de ti sou uma flor pequena,
Pois tu vózinha
Pois tu Rosinha
Tens uma bela alma Lusitana,
E tenho um imenso orgulho
Em lhe dizer,
Que sou seu neto
E quero-te sempre por perto.
Pois foste tu quem criou-me...
Tenho a ti como uma segunda mãe
O que vosmicê fez por mim
Não tem preço...
Não há como eu lhe agradecer,
Só posso lhe dizer
Que amo a ti mais do que o amor
Possa ser,
Rosinha eu amo você...

Angustias

Eu me sinto perdido
Sem saber do meu destino
Curioso eu fico sobre as vidas que vivi

O que será que vai acontecer quando eu tiver duzentos anos?
Mais será que eu já não tenho essa idade e não sei?

Porque o tempo anda quando estou parado?
E porque o tempo parece está parado enquanto ando?
Será que o tempo vai parar pra mim?

Talvez um dia eu tenha essas respostas
Ou só em outra vida
Se ela ainda existir

Identidade

Afinal quem sou eu?
Serei um crápula?
Serei um mocinho de historias de cinema, novela, etc....?
Ou serei um vilão de Hollywood?
Será que sou o Batmam, ou o curinga?
Minhas atitudes me condenam
Pois não sei se sou o He-men ou o Esqueleto
O Wolverine ou o Magneto
Não sei se faço o bem ou o mal!

Às vezes quero ser o Gianechine
Às vezes um Paulo Coelho da vida
Com toda a sua intelectualidade.

Não gosto de ler minhas leituras
Pois elas expressam
Os meus sentimentos
Que traduzem aos outros
O que realmente sinto.

Só gosto de ler minhas escritas
Para Deus e para o Diabo
Refletindo em mim
Toda imanência e transcendência da vida

Quero que a vida
Me apresente para eu mesmo
Quem sou de verdade
Afinal a verdade está em cada um de nós!

Pois como diria o grande filosofo Sócrates
Que faleceu sem escrever uma linha sequer de sua vida
Pois a sua identidade estava embutida em seus atos
Pois para escrever não precisamos de linhas
Mais sim das entrelinhas
Que irão traduzir a minha verdadeira identidade.

Resumo da literatura portuguesa


O estudo da literatura portuguesa, começa contando como surgiu Portugal,mais precisamente na idade media.Portugal nessa época,era uma região da Europa dividida em duas partes,chamadas Portos Cale,e Neão de Cortela ,governadas pelo rei Afonso,no século XI.
Nessa mesma época,o rei Afonso,teve a ajuda de dois nobres Húngaros,chamados Henrique e Raimundo,que o – ajudaram a derrotar os Árabes.
A literatura portuguesa,estuda o surgimento da comunidade lusitana,dos seus reis,de sua cultura,dos seus costumes,e também o mais importante,a literatura,que tem escritores,muito consagrados,na literatura mundial,nomes como:Luis de Camões,Gil Vicente,Padre Antonio Vieira,Antero de Quental,e Teófilo Braga,são figuras consagradas da literatura portuguesa,pois escreveram obras clássicas como:Os Lusíadas (Luis de Camões),o primo Basílio (Eça de Queiros),alto da barca do inferno (Gil Vicente),entre outras inúmeras obras de cunho importante para a historia não só da literatura de Portugal,mais também para a literatura universal.pois os escritores portugueses são ícones literários que jamais serão esquecidos,e nunca deixaram de serem estudados nos cursos de letras,pois a literatura Portuguesa,é uma das principais literaturas do mundo,se não a mais importante a ser lembrada,pelo resto dos tempos.
A disciplina,também apresenta um cunho didático muito forte,e histórico também,pois estudar literatura portuguesa,é fazer uma viagem pelo tempo,pela linda historia de Portugal,que narra as suas guerras,as suas viagens marítimas,os seus romances,enfim toada a sua historia.
A obra mais importante da literatura de Portugal, é o livro “os Lusíadas” de “Luis de Camões” que justamente retrata a historia do povo Lusitano, que è um povo muito batalhador, lutador de seus direitos, e dos seus ideais.

Menina

Minha menina
Onde tu estás?
Quem tu és?
Uma deusa que virou mulher
Teus olhos azuis
Me fazem sentir

Amor pelos teus lindos lábios
Paixão pelo teu ventre
Ternura por ti

Quero viajar pela tua alma
Sentir o teu caráter
Saber quem és tu de verdade

Eu sei que tu existe
Consigo sentir tua essência
Tua boca
Teu corpo
Colados ao meu

Viveremos para sempre
Porque somos
Mais do que almas gêmeas
Somos uma única alma

A alma...


Alma sem cor
Alma sem dor
Alma sem rancor
Que flutua como um fantasma
Sem doar ectoplasma
Que é assistida pela espiritualidade

Buscando o irreal e a realidade
A alma existe de verdade?
Ou foi inventada pelo homem?
Perguntaria ao poeta
O que é a alma?

E rapidamente ele responderia
Que a alma é a transcendência
Do homem, que sofre por
Imaginar coisas como

Amor e ódio
Pobreza e riqueza
Bem e mal
Dia e noite
Loira e morena
Negro e branco

Porem a alma
Não tem cor
Nem sexo
Nem classe social

Afinal quem poderia dizer o que é a alma?
Somente a própria alma
Poderia nos responder
O que ela é de verdade

Pois a alma está por toda parte
Na fazenda na cidade
A alma e irmã da jovialidade.

AGRADECIMENTO


QUERO AQUI
NESTE CANTINHO,
AGRADECER
A REGINA HELENA ESPÓSITO FREU
PELA CRIAÇÃO DESTE BLOG,
O QUAL ELA ME PRESENTEOU ,
ME OFERTANDO
UMA REALIDADE
PARA QUE EU POSTE
MEUS TRABALHOS.
OBRIGADO RÊ...FREU,
TE ADORO!!!!!